quarta-feira, 26 de maio de 2010

James Blunt - High [OFFICIAL VIDEO]



Eu ouvindo essa música, imaginei que teria um vídeo e sim. Já tinha até visto.
E o amado, sem dar nome aos bois (como diz minha vó). Enfim, tá ai.
Lindo demais, nenis. Nossa, adorável *-*

terça-feira, 25 de maio de 2010

Melancolia na Madrugada

Eu olhando minhas coisas aqui, achei a nova música do HEVO84 (nem sabia que tinha).
Enfim, só para constar que eu achei ela muito nenis *-*, principalmente a seguinte parte:

Se eu disser que hoje eu sonhei
Com aquele dia olhando o mar ao lado teu
Vou te ligar e te dizer que sinto falta
Enlouquecendo ouvindo a sua voz dizer
Me liga agora e vai saber
Se o meu mundo ainda é você... ♫

Ah e também achei alguns poeminhas meus, tri antigos (mesmo) e um me despertou a atenção.
Sei lá, é meio um momento atual, queria saber quando escrevi isso.
Deveria estar como agora (olha eu, fodendo com tudo de novo).
Decepções amorosas, a gente vê por aqui (:

Sentimento

Há algo aqui dentro me confundindo
Várias coisas ao mesmo tempo acontecendo
Será que é isso que eu deveria estar sentindo?
É uma coisa estranha de se dizer
Não é como um amor que fica pra sempre,
Ou uma paixão que queima loucamente
É uma mistura de dúvida e curiosidade
Antigo e novo. Ter agora e saudade.


Minha vida é você - Hevo84 ♫

Tato

*SONO, SONO, SONO, SONO...!*
Era só isso em que ela conseguia pensar. O tic-tac do relógio era o melhor estimulante á isso, juntamente com o barulho da chuva na rua e o silêncio daquela sala.
*Preciso acordar, PRE-CI-SO!*
Ela não se renderia fácil, talvez se rendesse, mas nunca fácil. Tentou alguma música na rádio, mas tudo estava mudo. Cada vez mais achando que o sonho e a realidade brincavam em uma ténue linha indiferenciável. Não sabia ao certo se sonhava, ou se aquilo era real.
Finalmente chegara o momento, ela estava livre, poderia sair dali, daquela sala infernalmente quieta e, quando irrompeu a porta; para o que pensou ser a liberdade, deparou-se com um silêncio mortalmente lascivo, dilacerante. As pessoas, todas elas, não falavam. Se quer podia-se distinguir o seu respirar do nada.
Ela andava, mais depressa, mais depressa, estava correndo agora, gritava á todo pulmão e ninguém. Nada se movia diferente, nenhuma pessoa dali á notava, não percebiam nem sua presença no pátio. Todos permaneciam naquele ritmo compassado, um passo, dois passos, três passos. Tic-tac; tic-tac.
Ela teve medo, pensou estar muda. Mas não, ouvia sua própria voz, seus gritos, clamores por alguém. Pensou em como não á viam ali, como não percebiam uns aos outros? eram tantos.
Eles apenas andavam, interruptamente, sempre.
Ela se tocou, sentiu sua pele fria, sentiu um vento estranhamente gélido para aquela época do ano e junto com ele um quê de putrefação no ar. Foi quando finalmente percebeu, que ali era um pouco escuro e vazio. Que as pessoas eram pálidas e cansadas.
Que usavam a mesma roupa, inclusive ela.
Percebeu que tudo ali era morto.
Então como se algo a empurrasse, foi em direção a um homem, com uma aparência diferente da dos demais. Alguém talvez, mais vivo.
E o tocou.
Um toque, direto, firme, preciso em seu peito. E com isso o predomínio do pavor. Ela estava horrorizada, enfim entendia, percebia o porquê de ao tocá-lo não ter sentido nada.
Isso! absolutamente nada.
Se quer cócegas nos dedos, nenhum arrepio, nenhuma sensação provocada pelo tato. Deu-se conta, então, do óbvio.
Do que estava na cara, todo o tempo.
Que eles não estavam ali, onde ela realmente não sabia.
Não havia ninguém ali, pelo menos não em corpo.
O que significava aquilo ou aquele lugar, ela realmente não sabia. E como uma maldição, uma sina, o seu destino; tudo em sua cabeça deu lugar ao vazio, ela lutou. Mas não o suficiente, nunca seria.
Po-se a caminhar compassadamente igual. Um passo, dois passos, três passos; tic-tac, tic-tac. Misturando-se a todos os outros, naquele mar de insignificante silêncio.


James Blunt - High ♫

segunda-feira, 24 de maio de 2010

Desapego

Palavra por mim usada várias vezes, sem nenhum resultado visível.
O que tento sempre me reensinar, mas não consigo aprender.
O que me forço a fazer, sem sinal de sucesso.
Porque, por mais que eu tente, algumas lembranças são profundas demais para serem apagadas.
Se quer, esquecidas.
Apenas guardadas intactas, frágeis.


Saudades de não possuir. Estrelado.
If You Want Me - One Less Reason ♫

domingo, 23 de maio de 2010

Procura

Em um mundo cheio de pessoas, encontro todas. Menos você.
Vejo rostos estranhos, mas nunca a familiaridade do seu.
Ouço vozes por todos os lados, mas não a doçura da sua.
Onde estás? Onde te escondes com minha felicidade?
Quero ver-te, sentir teu perfume, ouvir tua voz e olhar em teus olhos.
Preciso disso para saber que existes, que não imaginei tamanha perfeição.
Porque fantasmas passam por aqui, trazendo lembranças que não são minhas, me torturando com sua ausência.
E vivo assim, com medo. Sempre na espera do real, de você.


Cornerstone - Arctic Monkeys ♫

Anseios

Como posso chamá-lo, se não me escutas?
Como tocarei sua pele, se não a vejo?
Me ocorreu então, que posso sonhar. Imaginarte em meus braços, onde tudo é perfeito e quieto.
E que todo tempo é pouco, que todo meu amor não basta.
Que sempre permaneceremos juntos, mesmo que isso dure somente segundos.
Pois me bastaría apenas o instante necessário para ouvir Eu Te Amo. E nada mais eu pediria.


Frio para sentir saudades.
Little Red - Kate Nash ♫

sábado, 22 de maio de 2010

Beira do Fim

Ler ouvindo: Charlie Darwin - The Low Anthem ♫


E o acordar para ela, era um simples abrir de olhos; porque depois que ele se fora nada mais fazia sentido.
Se perguntava o que estariam fazendo caso ele estivesse alí, talvez correndo em volta do lago,
o que era seu passatempo preferido. Ou se estariam apenas se olhando e rindo do nada.
Mas afinal, nada mais importava, o fato era que ele havia ido; para sempre e mesmo que ela não pudesse acreditar, eram os fatos.
E em meio á esse turbilhão de lembranças, ela começou a indagar-se de como tudo seria dalí pra frente.
De como seria conviver com todas as pessoas, quando cada uma delas lembrava algo dele, quando cada palavra dita lembrava as coisas que ele falava.
Como cada risada era sem significado perto de tanta dor que jazía dentro dela. Então ela foi á um lugar que só eles conheciam, onde tudo era ele,
tudo era dele onde mesmo que ela tentasse fugir, os fantasmas não a deixariam esquecer de onde estava.
Era o penhasco, aquele canto esquecido de Deus, em que eles foram tantas vezes se ver. Era lá que ela se encontrava agora, decidida a fazer algo
para acabar com aquilo de vez. E como quando tudo está ruim, sempre tende a piorar, algo dentro de si, chamava , pedia por explicações.
E foi o que ela fez, quis pagar pra ver. E aquele alguém lhe perguntava:
- Porque você não segue em frente? esqueça ele, tudo na vida passa.
Mas ela sabia que não era verdade, ele não passaria. Porque foi forte demais, se tornou algo inesplicável, uma ligação sobrenatural.
E aquilo continuava a perguntá-la,
- Se você o amava tanto, porque não fez algo para impedir o que aconteceu? estava tudo nas suas mãos, todo o tempo.
E sim, aquilo era verdade, ela se culpava á cada segundo de sua existência por tudo ter acontecido daquele jeito.
Mas quanto mais existia culpa, mais aquela voz dentro dela se tornava alta e pertinente. E a induzia a fazer coisas,
- Porque você não chega ais perto da beira? não vai te fazer mal. Mas seja prudente, não quer acabar como ele, quer?
- É só uma escolha, não precisa tomá-la, não seja burra, olhe para baixo. São apenas pedras e água.
Mas ela sabia qeu não eram simplesmente pedras e água, era alí.
Alí que estava, o que por tanto tempo foi seu motivo de viver. E como ela queria aquilo de volta.
Então ela deu um passo em frente e foi como se seu corpo estivesse ligado ao dele, como se cada movimento que ele havia feito, ela agora repetia.
Mais um passo, outro e outro. Uma parada abrupta, quando ela sentiu o vento gélido do inverno em seu rosto.
Recobrando por instantes a consciência do que estava fazendo, antes da voz voltar a instigar-lhe o pensamento.
- Vamos, finalmente vai encontra-lo e então retomar o que não deveria te nunca terminado.
E com um ímpeto de coragem, ela se pos a andar; em direção ao nada. Em direção á ele. Um passo de cada vez.
Sem pressa, logo ele estaria ali. Ela podia senti-lo agora e mais á cada vez que se aproximava da beira. Estava á poucos passos dele.
Podia até sentir seu cheiro, seu hálito. Podia ve-lo agora, ele acenava, sussurrava seu nome; com aquela doce voz de sempre.
Então como que uma borboleta sai do casúlo, ela deu o último passo. E nesse instante ela pode sentir seu toque.
Sentiu o calor de seus braços, a ternura de seu abraço, Sentiu que estava em casa, de onde ele não deveria ter saido e para onde agora ela havia ido.


Frio, muito frio.
Navy Taxi - Kate Nash ♫

Finalmente a motivação, ou os motivadores.

Então, eu ia postar um conto como primeiro, mas resolvi que não. Nada melhor do que explicar tudo e depois fazer isso.
Mas enfim, para todo começo, existe uma explicação, não é? Resolvi criar esse blog só agora, depois de séculos de vontade, pelo simples fato da motivação. Antes não á tinha, achava que para ter um blog, teria que postar constantemente e eu não conseguiria fazer isso.
Bom, o fato é que continuo achando tudo isso e já aviso que não vou postar com frequência, porque nem tudo que escrevo é "postável" aqui.
Ele vai ter meio que, um pouco de tudo, por esse motivo não vou caracterizá-lo com temas e tal. Deixo dito que: algumas coisas serão sentimentais e melosas, como o conto que vou postar hoje ainda.
Ah, eu queria citar aqui que mostrei meus "manuscritos" á pouquíssimas pessoas e não sei se são bons realmente. Portanto, se vocês gostarem ou não, podem comentar com elogios ou malhando o pau mesmo (eu aguento) :O
Queria também, agradecer ao Gabriel, que só por dizer, quinta-feira. Hey, porque tu não escreve um blog?
Me deu uma motivação tremenda. A Pri, que leu algumas coisas minhas (diz ela que gostou) e por compartilhar Clarice comigo <3 E muito, muito mesmo a Maria, que além de ler os meus compartilhou os dela comigo. O que foi uma coisa muito nenis *------*

Só pra avisar: tenho uma mania pertinente de anotar o clima e a música que eu ouvia enquanto estava escrevendo, provavelmente vou postar algumas vezes. Então, não estranhem isso, nem meu gosto musical.


Obrigado Gabriel, Pri e Maria ♥__♥